Clÿo vs Amnu  

Posted by Harijan D

Os dois monges caminhavam pela estrada.
- Se bem me lembro, da luz vieste à vida.
- Porém, da escuridão vieste, sem saber, homem ou mulher.
- Á luz da verdade, estamos aqui caminhando.
- Para onde vamos e o que acontecerá, não sabemos.
- Em nossos passos, há verdade em cada pisada.
- Se souberes o que penso, talvez mude teus saberes.
- Que há conflito, não resta uma dúvida sequer.
- Mas não cabe a nós decidir quando e onde, também.
- Nos Céus, podemos ver as infinitas estrelas brilhar.
- No imenso Vazio atrás, quais outras se escondem.
- Se ao Corvo circundamos, outros sois vida criavam e criarão.
- Se há o Breu, quantas possibilidades hão?
- Ao que nas Nuvens iremos.
- Ou não...

Pararam. Observaram-se e se prosternaram. Em guarda permaneceram. E após diversos ciclos, moveram-se.
A Lucidez de Asura fez dalí, duma antiga montanha, antes pertencente à uma bela serra, um bonito vale.
O Delírio de Ruzaho transformou a floresta logo ao lado, em campina pronta para o arado.
O raio de Luz subiu aos Céus. A sombra de Escuridão desceu à Terra.
E a trama daqueles golpes que só se encontrariam na penumbra se deu para sempre.
Na dúvida certa, as cores do crepúsculo.

This entry was posted on outubro 30, 2008 at quinta-feira, outubro 30, 2008 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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